Manequins, sistemas de gravação de som nos transportes públicos, relógios de ponto biométricos são algumas das novas estratégias de vigilância que ultrapassam tudo o que até então se tinha imaginado sobre isso.
A monitorização é, em certa medida, um dos pilares de qualquer governo, embora um tanto utópico, ou melhor, distópico para manter uma sociedade controlada, mas daí à subversão e aproveitamento ilícito, nos dias de hoje sabemos que é um caminho muito curto.
Ao longo da história, existem várias tácticas implementadas com este fim, mas nos dias de hoje, com o nível de desenvolvimento tecnológico, que trouxeram os dispositivos e tecnologias emergentes, cria-se um problema que desafia a imaginação até do mais paranóico.
Descrevemos em seguida, apenas cinco dessas estratégias, sendo que a maioria se irá iniciar provavelmente nos Estados Unidos, mas, como tantas outras coisas que são exportados deste país, possívelmente veremos a sua propagação aos países que mantiverem os EUA como modelo social.
Autocarros e carros que ouvem o que diz
Depois de garantir a omnipresença por meio de milhões de câmaras, praticamente distribuídas pelas principais cidades do mundo, o som parece ser a próxima ambição para as autoridades.
Em várias cidades dos EUA, incluindo San Francisco e Oregon, e noutros países, como Atenas (Grécia) e na Geórgia, há planos para serem instalados gravadores de áudio em sistemas de transporte público que filtram o ruído de fundo e gravam as conversas dos passageiros.
Manequins observando transeuntes
Os manequins poderão servir brevemente para fazer mais do que exibir roupas em lojas de pequeno e grande porte. Tanto nos EUA como na Europa, existem empresas que estão a instalar nos manequins câmaras escondidas e tecnologia de detecção de rosto, fabricados pela empresa Eyesee.
Relógios biométricos
Relógios biométricos são já uma realidade por todos os lados do mundo e destinam-se ao controlo dos trabalhadores.
Crianças com Chips integrados
A implantação de chips e outros dispositivos de localização em crianças sob o pretexto de segurança, é de alguma forma normalizar a vigilância extrema e a facilidade com que uma geração inteira a aceitará e estará completamente monitorizada.
Bancos de dados biométricos
A identificação de uma pessoa para além do seu nome, local de nascimento ou registo civil de nascimento. Agora incluirá outros parâmetros, como leitura da íris, padrão de voz, reconhecimento facial e detalhes de cicatrizes e tatuagens, etc. Organizações como o FBI já tem extensas bases de dados com essas informações de seus cidadãos, o que legalmente pode partilhar com outros organismos e entidades nos Estados Unidos e internacionalmente.
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